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PROJETOS

Projeto Brincando de Práticas Sustentánveis na Praça

          

         

          Oriundos da mais pura concepção do termo social, diversos movimentos começam a tomar (ou seria retomar) forma em diversas cidades brasileiras. As Feiras Grátis da Gratidão são exemplos que vem despertando outras propostas semelhantes.

 

A movimentação se apresenta mais ou menos assim:

 

       Uma, duas ou mais pessoas decidem ir para a pracinha mais próxima com o objetivo de doar seus conhecimentos/saberes, objetos ou produtos que já não utilizam ou o seu afeto para quem se dispuser a aceitá-los. Isso é gratuito? Não é bem assim! Elas desejam em troca o convívio social saudável e autêntico entre todos. Não se encaixam numa sociedade de indivíduos indiferentes uns aos outros. Elas simplesmente vivenciam a consciência de que o ser humano é essencialmente um ser social! Para além disso, sabem que esses encontros promovem invariavelmente a cultura da paz; um dos maiores anseios de seus contemporâneos, principalmente nas grandes cidades.

 

            Nesse viés aparecem iniciativas visando encontros culturais e práticas ambientalmente saudáveis. São exemplos a Nobel Cultural, o Desapegue-se e a Praça Seca Cultural que ocorrem nos bairros Grajaú (as duas primeiras) e Praça Seca, ambas na Cidade do Rio de Janeiro. E têm recebido a adesão de mais e mais adeptos e participantes.

 

         Acreditando que a Educação Ambiental Informal é imprescindível para provocar atitudes humanas rumo às práticas sustentáveis, o Instituto Guardiões de Gaya vem participando continuamente de vários desses eventos, com o objetivo de tornar cotidiana a convivência dos saberes ambientalmente saudáveis e os habitantes da Cidade Carioca.

 

          O IGGY faz oficinas e promove apresentações que abordam conhecimentos e práticas sustentáveis, visando principalmente às crianças. Construímos juntos brinquedos e novos objetos a partir de descartáveis comumente entendidos como resíduos, semeamos hortaliças em substrato orgânico - e o pessoal leva feliz da vida uma nova vidinha para cuidar e vê-la se transformando num alimento saudável -, construímos relógios solares e outros artefatos que aguçam a curiosidade científica, fazemos bombas de sementes para dispersão na natureza - e eles sempre encontram um espaço nos jardins da praça para o primeiro bombardeio -, levamos a visualização da importância dos seres vivos em nossas vidas e repartimos muitos outros saberes.

 

          Na elaboração de nossas práticas, nunca esquecendo o poder do fazer brincando - isso vale também para os marmanjos - esbarramos em alguns muros, por enquanto intransponíveis.

 

          Alguns instrumentos para determinadas práticas requerem recursos de que não dispomos. Outros requerem um deslocamento penoso ou, até mesmo proibitivo, pois não possuímos transporte próprio. É o caso de objetos pesados ou extremamente volumosos. Isso, para não citar os muito frágeis.

 

          Viemos aqui então abraçar essa parceria com você para juntarmos os recursos necessários à ampliação das nossas atividades nas praças e outras áreas públicas do Rio de Janeiro.

 

 

      Você pode ajudar!

 

 

 

 

 

 

 

Escola Viva Grajaú - 11 de outubro de 2015

 

PINTANDO COMO OS ÍNDIOS 

 

 

Tintas naturais à base de beterraba, folhas de abacate, açafrão, café, barro e carvão!

Aprendendo que a natureza nos dá o necessário; até para a arte.

A utilização de sobras pode ser muito divertida!

 

 

Projeto Turma da Semente de

 

Vila Angélica - Magé - RJ

Turma da Semente

 

Hummm... Gostooso! Esse é o Pedro -10 anos - cheio de humor, se deliciando com o tomate cereja orgânico colhido logo ali, junto do muro de sua casa! Mais do que o sabor incomparável de um fruto maduro é a consciência do Pedrão de que os vegetais que ele aprendeu a semear no cone de papel higiênico e, adubados por composto orgânico, vão fazê-lo crescer saudável, livrá-lo da dependência do produtor “agrotoxida” e dar um alívio no bolso do papai! E ele vai levar esse conhecimento ao seu amiguinho, ao seu vizinho marmanjo, ao seu filho, ao seu neto... Sem forçar a barra, ele vai construindo uma rede de semeadores da sustentabilidade ambiental.

 

 

O Projeto

 

O Instituto Guardiões de Gaya, mesmo antes da sua criação institucional, promove a educação ambiental para todos, principalmente para os “pequenos”, atuando em praças, parques, florestas, áreas degradadas. Construímos relógios solares, brinquedos de garrafas PET, fazemos bolotas de sementes, pintamos com tintas extraídas da casca de beterraba e outros elementos naturais, curtimos trilhas ecológicas, criamos arte na reutilização de resíduos, produzimos hortas suspensas etc.

 

Hoje o IGGY se mistura ao povo do bairro de Vila Angélica, área eminentemente rural do município de Magé, Rio de Janeiro. E vem compartilhando o conhecimento sobre produção orgânica com a criançada Vilangelicana.

 

Hortaliças, frutíferas, ornamentais, florestais... O que a criançada quiser plantar, é com a gente mesmo!

 

Eles semeiam, levam para a suas casas, cuidam pra germinar, tratam da mudinha e colhem um saboroso vegetal ou o aroma gostoso de uma flor ou a sombra de uma árvore frondosa. São exemplos do amor a terra e do que ela nos dá - quando bem tratada - para os seus familiares e amiguinhos. Crescem com respeito à natureza, experimentam o empoderamento de produzir vida e vivenciam o desenvolvimento de uma nova e revolucionária geração de humanos: Os cuidadores do planeta Terra.

 

Porém, sem um ambiente sustentavelmente saudável o futuro delas é incerto. Trataremos também de diversas questões ambientais: Recuperação e conservação dos biomas terrestres e aquáticos; poluição da terra, da água e do ar; consumo consciente, reutilização, reciclagem e formas corretas para o descarte de resíduos; noções de higiene e demais hábitos salutares; incentivo ao amor à arte, à cultura e a ciência.

 

De quebra, ainda curtem aquelas brincadeiras do tempo dos seus avós, tipo: Se não há brinquedos, a gente inventa! São jogos e brincadeiras populares das mais diversas: Amarelinha, Pique-bandeira, Bola ao alto. Bola ao centro, Bola ao túnel, Tacobol, Boliche, Cabo de guerra, Jogo dos rabinhos, Corrida dos números (jogos de alta intensidade motriz), Adoleta, Peteca, Batata quente, Cabra cega, De onde vem?, Está quente, Passa-anel, Pim!, Procura o X, (Pedra, papel e tesoura) (jogos de baixa intensidade motriz) etc. O que der na telha, a gente brinca! E tem um lanche apetitoso e saudável! Toda essa brincadeira sob a batuta do Tio Léo.

 

Isso tudo com a presença de papais e mamães que quiserem acompanhar. Todos são benvindos!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem são eles?

 

São de todas as idades. Meninos e meninas. Moram em uma área rural desassistida do poder público: Sem rede de água e esgoto, com pouquíssimos equipamentos públicos num raio de quilômetros e, agora ilhados pelo fechamento criminoso da rua principal para atender aos interesses da concessionária do pedágio próximo.

 

A maioria estuda na escola pública mais próxima.  O seu município era em 2003 o quarto pior do estado quanto ao índice de pobreza. O salário médio entre seus pais era de R$ 350,00, no censo de 2000 do IBGE. Quem não mora na rua principal, pisa no barro.

 

Sempre sorridentes, brincalhões, curiosos e agitados. São subidores de árvores.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que aprendem no projeto?

 

O que é a semente? Como se transforma numa árvore ou num delicioso molho de alface? Quais as comidinhas da semente e da plantinha para crescerem sadias? Como preparar comida e “vitaminas” para os vegetais? Por que ficam doentes? Quais os remédios caseiros podemos dar para as plantas quando estão dodóis? Ué... Agente também pode comer cascas das frutas? Como fazemos uma horta, um jardim, ou um pomar? Por que aquele morro não tem árvores? Como fazer todo mundo feliz?

 

Gente... É tanta coisa...!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os objetivos do projeto

 

Aprender brincando a arte de produzir vegetais de forma orgânica.

 

Saber que bom mesmo é o alimento livre de agrotóxicos e de aditivos sintéticos.

 

Ter a certeza de que tudo no vegetal é aproveitável: Dele, nada se joga fora!

 

Compreender que sem uma terra saudável todos os seres vivos adoecem e podem morrer, até não sobrar um membro sequer da espécie.

 

Sorver o conhecimento de que a água potável é fonte de vida; e por isso deve ser respeitada e protegida!

 

Difundir a prática da produção doméstica de alimentos orgânicos; e também na escola, no terreno baldio, na praça - Xiiii... Praça, eles ainda não têm!

 

Disseminar entre a criançada da Vila Angélica de Magé os saberes da educação ambiental em seus diversos aspectos e a cultura da paz.

Brincar mais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Objetivos do amanhã

 

  • Plantar uma frutífera em cada casa da garotada, na certeza de que eles colherão frutos do pé de uva Pedro, pé de mamão Aninha...

 

  • Produzir mudas para reflorestamento e proteção de nascentes e riachos da região.

 

  • Curtir um futuro saudável em um bairro de prosperidade sustentável.

 

  • Ser um humano digno e feliz!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nossa equipe

 

Jorge Lima é biólogo, especialista em Educação e Política Ambiental e possui formação na área de Horticultura Orgânica certificado pela Sociedade Nacional de Agricultura.

 

Gabriel Granjeiro também é biólogo e também é certificado em Horticultura Orgânica certificado pela Sociedade Nacional de Agricultura.

 

Leonardo Reis é professor de educação física e o mais novo agricultor orgânico de Magé que empresta o terreno de sua casa e a cessão da terra de sua pequena chácara para esse e outros projetos do IGGY.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Você e o projeto

 

Você é aquela pessoa apaixonada em espalhar o otimismo construtor de uma realidade mais justa e saudável para todos.

 

Você vai se juntar a um montão de outras pessoas que têm o mesmo otimismo e a certeza de que esse mundo melhor está brotando em muitos lugares; inclusive na Vila Angélica de Magé.

 

Juntos, vamos adquirir terra vegetal e húmus de minhoca visando dar continuidade às plantações e, montar novas composteiras para nos livrarmos da dependência desses insumos externos. As sobras vegetais para a compostagem, estamos conseguindo com nossos amigos-parceiros comerciantes desses produtos na região. Até formarmos nosso banco de sementes precisamos adquiri-las no mercado varejista.

 

Nosso mutirão também visa os materiais necessários às brincadeiras tradicionais, às práticas de ciências, de ecologia, de meio ambiente e, coletes personalizados para a “Turma da Semente de Vila Angélica” promover a sua imagem-exemplo pra todo mundo! Sem esquecer uma pequena ajuda de custo para o lanche e para os técnicos monitores.

 

Também vamos espalhar a notícia desse mutirão do bem com os nossos amigos no facebook, no nosso trabalho, na padaria do seu Zé, no jornal do nosso bairro...

 

Venha fazer parte da Turma da Semente para fazê-la crescer saudável!

 

Vem com a gente!

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